10/01/2020

Listas / Pessoal
10 fatos literários sobre mim


Sempre fui muito envolvida com leitura, e, ao começar a pensar em fatos literários sobre mim, percebi que tenho alguns legais. Já que o blog está começando, achei que seria interessante pegar o embalo dessa fase de início e apresentação para falar sobre alguns desses fatos aqui. Espero que gostem!

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O primeiro livro ao qual me apeguei e que me recordo de ter na vida se chamava "A Revolta das Bruxinhas" e eu tinha por volta de 4 anos quando os meninos da creche na qual eu estudava o destruíram por completo (eu nunca esqueci esse dia... e quando fui reclamar com as "tias" da creche, disseram que a culpa foi minha por ter deixado o livro "dando bobeira" e que o que aconteceu foi apenas "meninos sendo meninos"... eu fiquei muito triste e hoje percebo que a atitude e as justificativas das professoras foi muito errada e machista.

2

Nos anos entre meus 8 e 10 anos, quase nenhuma outra criança da idade se interessava em ler na época e eu era uma das únicas a pegar livros emprestados, então não deixavam a biblioteca da escola aberta, a secretária abria ela só para mim. Minha primeira grande leitura, ou seja, o primeiro livro que li com mais de 100 páginas e sem gravuras foi "O Livro que Ninguém vai ler", da autora Sylvia Orthof e eu tinha 8 anos na época. Lembro-me de ler, também, "A Terra dos Meninos Pelados" (do autor Graciliano Ramos); "Estrelas Tortas" (Walcyr Carrasco); "Um Gnomo na Minha Horta" (Wilson Rocha) e "Ps Beijei" (Adriana Falcão).

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Estou sempre vendendo e trocando livros. Por isso, apesar de eu ter pouco espaço para eles em minha casa, consigo ler vários livros sem acumular mais do que posso guardar. Fica a dica!

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Duas perguntas que não consigo responder: "qual seu livro e gênero favoritos?"

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Apesar de amar a sensação de segurar, cheirar (ritual básico de todo começo de leitura)e folhear um livro físico, eu não me importo de ler em e-book. Na verdade, acho que essa é uma opção maravilhosa para quem não muito tempo e passa longas horas se deslocando no transporte público, muitas vezes em pé.


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O ano em que eu mais li livros até hoje foi 2014 e o livro que li mais rápido na vida foi "Dente por Dente", das autoras Siobhan Vivian e Jenny Han. Ele tem nada mais, nada menos que 510 páginas e o li em apenas 1 dia.

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Eu amo procurar livros com títulos diferentes e ficar imaginando como é a história só pelo título.

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Escrevi um livro de poemas aos 7 anos e até hoje guardo com carinho para rir das minhas ilustrações fofas e rimas infantis, quase totalmente carentes de sentido (na época eu acreditava estar criando uma obra prima).

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Antigamente eu tinha muito preconceito com autores nacionais mas depois que favoritei um livro brasileiro percebi que rebaixar a literatura de todo um país por uma ou duas experiências ruins não faz o mínimo sentido. Temos que parar de desvalorizar tanto o que produzimos aqui, seja nos cinemas, teatros ou livros. Agora, tento ler cada vez mais obras escritas por brasileiros e espero trazer muitas resenhas nacionais por aqui.

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Não me importo de emprestar meus livros, apesar de ter ciúme e ficar preocupada se a pessoa vai cuidar bem deles. Acredito que livros não são feitos para ficar totalmente parados na estante, pois dessa forma não estarão cumprindo o papel principal que possuem. Um livro parado na estante, que ninguém nunca lê, não é uma coisa super triste? Muita gente, que normalmente não costuma ler nem comprar livros, poderia estar usufruindo de várias histórias e se apaixonando pelo mundo da leitura com nossa ajuda, caso tivéssemos o hábito de emprestar mais livros (não é obrigatório emprestar, estou apenas pedindo para refletirem a respeito).


Gostaram dos fatos? Agora é sua vez:
Me conta um fato literário sobre você nos comentários?

Au revoir ♡

14 comentários:

  1. Oi, Polyana como vai? Interessante saber sobre seus fatos literários. Legal que você goste de ler e-books. Este que vos escreve também não tem preconceito em ler e-books, ano passado eu li muito mais e-book do que livro físico. São mais práticos para agitada rotina diária não é mesmo. Abraço!


    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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    1. Eu amo segurar um livro físico, cheirar, passar as páginas... mas não tenho preconceito com outros formatos, não. O importante é ler, não é mesmo? :)

      Obrigada pela visita!

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  2. A great post! I love your blog. Your content is very interesting < 3
    I am following you and invite you to me
    https://milentry-blog.blogspot.com/2020/01/eng-hey-my-dear-i-come-to-you-with-new.html

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  3. Oi Polyana,

    Muito interessante aos fatos literários.
    Que bacana que você tem seus poemas e ilustrações guardados, deve ser bom relembrar essa época da infância.

    Bjs,

    Bom fim de semana!
    Jéh Diário dos Livros
    http://diarioelivros.blogspot.com/

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    1. Todos os meus cadernos foram jogados fora, só restou esse livro de poemas ilustrados. Mas mesmo assim, guardo com carinho. É sempre bom relembrar a infância, época de inocência genuína, imaginação sem limites e magia sem igual.

      Obrigada pela visita e comentário :)

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  4. Que post legal!
    Acho que sou bastante parecida kkkk


    ___________

    - Conhece meu cantinho? Te encontro lá, hein?

    Blog Meu Baú de Estrelas
    Meu Canal no Youtube
    Instagram

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  5. Que legal! É uma forma de conhecermos um pouco mais sobre a forma de ler da outra pessoa. O número três me chamou mais atenção, porém não costumo trocar e vender meus livros, o que faço é selecionar muito bem os que eu compro, vale ler livros não físicos e até receber spoilers kkkkk Amo spoilers. Até mais!

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  6. Gostei de conhecer essas curiosidades e me identifiquei com algumas, eu também tinha preconceito com autores nacionais e hoje tento consumir mais livros nacionais

    Sai da Minha Lente

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    1. Que bom que conseguiu acabar com esse preconceito! Eu também, e hoje eu já acho super importante lermos nacionais e estimular o consumo de livros brasileiros.

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  7. Acredito que ter preconceito com leitores nacionais é algo cultural do Brasil, porque aqui a gente aprende que tudo que é da gringa é melhor.
    Não gosto muito de e-books, mas quando não tem outra opção eu leio. Melhor que nada, né?

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    1. Verdade. Enaltecemos o que vem de fora, desvalorizamos o que é daqui de dentro. Muito chato isso! Eu amo livro físico, mas realmente não me importo de ler e-book. Melhor que nada mesmo.

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