Sempre fui muito envolvida com leitura, e, ao começar a pensar em fatos literários sobre mim, percebi que tenho alguns legais. Já que o blog está começando, achei que seria interessante pegar o embalo dessa fase de início e apresentação para falar sobre alguns desses fatos aqui. Espero que gostem!
O primeiro livro ao qual me apeguei e que me recordo de ter na vida se chamava "A Revolta das Bruxinhas" e eu tinha por volta de 4 anos quando os meninos da creche na qual eu estudava o destruíram por completo (eu nunca esqueci esse dia... e quando fui reclamar com as "tias" da creche, disseram que a culpa foi minha por ter deixado o livro "dando bobeira" e que o que aconteceu foi apenas "meninos sendo meninos"... eu fiquei muito triste e hoje percebo que a atitude e as justificativas das professoras foi muito errada e machista.
Nos anos entre meus 8 e 10 anos, quase nenhuma outra criança da idade se interessava em ler na época e eu era uma das únicas a pegar livros emprestados, então não deixavam a biblioteca da escola aberta, a secretária abria ela só para mim. Minha primeira grande leitura, ou seja, o primeiro livro que li com mais de 100 páginas e sem gravuras foi "O Livro que Ninguém vai ler", da autora Sylvia Orthof e eu tinha 8 anos na época. Lembro-me de ler, também, "A Terra dos Meninos Pelados" (do autor Graciliano Ramos); "Estrelas Tortas" (Walcyr Carrasco); "Um Gnomo na Minha Horta" (Wilson Rocha) e "Ps Beijei" (Adriana Falcão).
Estou sempre vendendo e trocando livros. Por isso, apesar de eu ter pouco espaço para eles em minha casa, consigo ler vários livros
Duas perguntas que não consigo responder: "qual seu livro e gênero favoritos?"
Apesar de amar a sensação de segurar, cheirar (ritual básico de todo começo de leitura)e folhear um livro físico, eu não me importo de ler em e-book. Na verdade, acho que essa é uma opção maravilhosa para quem não muito tempo e passa longas horas se deslocando no transporte público, muitas vezes em pé.
O ano em que eu mais li livros até hoje foi 2014 e o livro que li mais rápido na vida foi "Dente por Dente", das autoras Siobhan Vivian e Jenny Han. Ele tem nada mais, nada menos que 510 páginas e o li em apenas 1 dia.
Eu amo procurar livros com títulos diferentes e ficar imaginando como é a história só pelo título.
Escrevi um livro de poemas aos 7 anos e até hoje guardo com carinho para rir das minhas ilustrações fofas e rimas infantis, quase totalmente carentes de sentido (na época eu acreditava estar criando uma obra prima).
Antigamente eu tinha muito preconceito com autores nacionais mas depois que favoritei um livro brasileiro percebi que rebaixar a literatura de todo um país por uma ou duas experiências ruins não faz o mínimo sentido.
Não me importo de emprestar meus livros, apesar de ter ciúme e ficar preocupada se a pessoa vai cuidar bem deles. Acredito que livros não são feitos para ficar totalmente parados na estante, pois dessa forma não estarão cumprindo o papel principal que possuem. Um livro parado na estante, que ninguém nunca lê, não é uma coisa super triste? Muita gente, que normalmente não costuma ler nem comprar livros, poderia estar usufruindo de várias histórias e se apaixonando pelo mundo da leitura com nossa ajuda, caso tivéssemos o hábito de emprestar mais livros (não é obrigatório emprestar, estou apenas pedindo para refletirem a respeito).
Gostaram dos fatos? Agora é sua vez:
Me conta um fato literário sobre você nos comentários?
Me conta um fato literário sobre você nos comentários?
Au revoir ♡
Oi, Polyana como vai? Interessante saber sobre seus fatos literários. Legal que você goste de ler e-books. Este que vos escreve também não tem preconceito em ler e-books, ano passado eu li muito mais e-book do que livro físico. São mais práticos para agitada rotina diária não é mesmo. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Eu amo segurar um livro físico, cheirar, passar as páginas... mas não tenho preconceito com outros formatos, não. O importante é ler, não é mesmo? :)
ExcluirObrigada pela visita!
A great post! I love your blog. Your content is very interesting < 3
ResponderExcluirI am following you and invite you to me
https://milentry-blog.blogspot.com/2020/01/eng-hey-my-dear-i-come-to-you-with-new.html
Thank you.
ExcluirOi Polyana,
ResponderExcluirMuito interessante aos fatos literários.
Que bacana que você tem seus poemas e ilustrações guardados, deve ser bom relembrar essa época da infância.
Bjs,
Bom fim de semana!
Jéh Diário dos Livros
http://diarioelivros.blogspot.com/
Todos os meus cadernos foram jogados fora, só restou esse livro de poemas ilustrados. Mas mesmo assim, guardo com carinho. É sempre bom relembrar a infância, época de inocência genuína, imaginação sem limites e magia sem igual.
ExcluirObrigada pela visita e comentário :)
Que post legal!
ResponderExcluirAcho que sou bastante parecida kkkk
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- Conhece meu cantinho? Te encontro lá, hein?
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Que legal, haha :)
ExcluirQue legal! É uma forma de conhecermos um pouco mais sobre a forma de ler da outra pessoa. O número três me chamou mais atenção, porém não costumo trocar e vender meus livros, o que faço é selecionar muito bem os que eu compro, vale ler livros não físicos e até receber spoilers kkkkk Amo spoilers. Até mais!
ResponderExcluirNossa, já eu odeio spoiler! haha'
ExcluirGostei de conhecer essas curiosidades e me identifiquei com algumas, eu também tinha preconceito com autores nacionais e hoje tento consumir mais livros nacionais
ResponderExcluirSai da Minha Lente
Que bom que conseguiu acabar com esse preconceito! Eu também, e hoje eu já acho super importante lermos nacionais e estimular o consumo de livros brasileiros.
ExcluirAcredito que ter preconceito com leitores nacionais é algo cultural do Brasil, porque aqui a gente aprende que tudo que é da gringa é melhor.
ResponderExcluirNão gosto muito de e-books, mas quando não tem outra opção eu leio. Melhor que nada, né?
Verdade. Enaltecemos o que vem de fora, desvalorizamos o que é daqui de dentro. Muito chato isso! Eu amo livro físico, mas realmente não me importo de ler e-book. Melhor que nada mesmo.
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