Séries As quatro últimas séries que vi

Vocês gostam de séries? Eu gosto bastante, mas tenho um empecilho... não consigo ver várias ao mesmo tempo: só começo outra quando terminar a que estou vendo. Por esse motivo, não assisto tantas séries quanto gostaria, e tento selecionar bem as que assisto. Entretanto, exatamente por ver uma de cada vez eu consigo aproveitar mais e tenho mais facilidade em imergir em cada história. Alguém mais é assim? Bem, hoje resolvi falar das quatro últimas séries que vi, que reparando agora, são de assuntos bem diferentes entre si. Vamos lá?!

Ginny e Géorgia   ★★★★☆

• Classificação indicativa: 16 anos

• Estreia: 2021

• Temporadas: 1 até o momento (em produção / renovada) 

• Criadora: Sarah Lampert

• Diretora: Anya Engel-Adams

Sinopse: Ginny Miller (Antonia Gentry) é uma jovem de 15 anos que não se encaixa no perfil comum de sua idade e que, em várias ocasiões, se sente ainda mais madura do que sua mãe, a enérgica Georgia Miller (Brianne Howey). Georgia teve Ginny quando era adolescente e precisou trabalhar em diferentes cidades para sobreviver como mãe solteira. Agora, depois de passar por poucas e boas, Georgia está pronta para começar do zero e decide se mudar com seus filhos Ginny e Austin (Diesel La Torraca) para uma pequena cidade no estado de Massachusetts. Pela primeira vez, a introvertida Ginny tem a chance de levar uma vida social e amorosa mais convencional, bem como frequentar uma escola de prestígio e ser popular. Mas, enquanto a garota se esforça para navegar pela adolescência, o turbulento passado de sua mãe vem à tona e promete ameaçar sua recém-conquistada estabilidade.

Começo deixando claro que a personagem Georgia carregou a série nas costas. Se a série é o mínimo de interessante, é por causa dela. Ela é muito divertida, espirituosa e malandra, também. Vamos descobrindo pouco a pouco sobre o passado dela ao mesmo tempo que acompanhamos o presente, com dois filhos, viúva e uma casa recém-comprada em uma nova cidade.

Sobre os filhos, a Ginny, que divide com Georgia o nome da série e o protagonismo, é extremamente mimada, mal agradecida e insuportável. Ela se supera negativamente a cada episódio, e vai além da chatice comum dos adolescentes, o que já é bem difícil de superar, haha'. Além de tudo, ela se mantém perto de pessoas tóxicas, e mesmo quebrando a cara com essas pessoas mil vezes, a Ginny sempre volta para o mesmo lugar. Deu vontade de entrar na série só para bater nessa garota idiota! Mas mesmo assim, recomendo assistirem porque o nicho da Georgia é muito interessante e só por essa personagem já vale a pena. Ansiosa para a próxima temporada!

O preço da perfeição   ★★★☆☆ 

• Título original: Tiny Pretty Things

• Classificação indicativa: 16 anos

• Estreia: 2020

• Temporadas: 1 até o momento (renovação ainda não confirmada)

• Criador: Michael MacLennan

• Diretor: Gary Fleder

Sinopse: Gigi, Bette e June são as três melhores estudantes de uma exclusiva escola de balé em Manhattan. Cheia de espírito livre, Gigi é nova e só quer dançar - mas encontrará dificuldades em cada ato. O desejo da privilegiada Bette é escapar da sombra da sua famosa irmã bailarina, mas isso pode trazer o seu pior lado à tona. A perfeccionista June precisa protagonizar um espetáculo esse ano ou sua mãe acabará com seus sonhos no ramo. As amizades serão testadas enquanto as garotas sacrificarão, manipularão e trairão qualquer um pra ser a melhor das melhores. Série baseada nos livros das autoras Sona Charaipotra e Dhonielle Clayton.

A série tem uma premissa muito interessante, e o mistério tem tudo para prender a tenção até o fim. Entretanto, a história se perde e vira uma completa bagunça. Acho que só não foi uma completa perda de tempo porque as cenas de balé foram interessantes. Mas a única coisa que tem mais que balé, é bumbum de fora, cenas desnecessárias e diálogos estranhos. Além disso, não gostei dos casais, achei sem sal cada um deles e não entendi a necessidade de todos os personagens masculinos terem que se apaixonar pela principal. Ficou muito forçado, porque não existe química em lugar nenhum. Ao longo da história, surgem alguns temas que se bem desenvolvidos, poderiam ter agregado muito mas a série decaiu no decorrer dos episódios, tropeçou e não entregou tudo que prometia e que mostrava potencial para entregar. Não recomendo, tem inúmeras coisas mais interessantes para assistir.

Bridgerton   ★★★★☆

• Classificação indicativa: 16 anos (considere 18)

• Estreia: 2020

• Temporadas: 1 até o momento (em produção / renovada)

• Criadores: Chris Van Dusen, Shonda Rhimes, Julia Quinn

• Diretora: Shonda Rhimes

Sinopse: Baseada no livro best-seller de Julia Quinn, Bridgerton mergulha no mundo sensual, luxuoso e competitivo da alta sociedade londrina do início do século 19. Na época, a família Bridgerton, composta por oito irmãos, se esforça para lidar com o mercado de casamentos, os bailes suntuosos de Mayfair e os palácios aristocráticos de Park Lane. Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha do respeitado clã, se encontra à procura de um marido adequado. Como seus pais, ela gostaria de se casar por amor, mas o irmão mais velho atrapalha seus planos e torna ainda mais difícil sua busca. Quando Daphne conhece o duque de Hastings (Regé-Jean Page), o solteiro mais requisitado da temporada, as faíscas brilham entre os dois. Não bastasse o fato de ambos agirem como se não estivessem interessados um pelo outro, um escândalo preparado por Lady Whistledown (na voz de Julie Andrews) faz com que o nome de Daphne seja manchado. Para se defender das calúnias, ela decide se aliar ao rebelde duque, colocando à prova os valores e as aparências da elite de Londres.

A comunidade literária (ou, pelo menos, grande parte dela) foi ao delírio com o lançamento da adaptação da série de livros intitulada "Bridgetons", na qual a primeira temporada narra o primeiro livro, "O Duque e Eu". Eu não li os livros, mas achei a série legalzinha. O clima da série é bem agradável, os figurinos são bem bonitos e os cenários também. Os personagens me cativaram muito e senti muita química entre o casal principal. Até aí tudo bem, a série vai se desenrolando conforme o esperado de uma adaptação de um livro de época. Lembrando que, gente, é um livro de época escrito hoje, e escrito para entreter, cujo público alvo são mulheres! Acho complicado querer algo 100% condizente com a  realidade da época em que se passa, até porque nenhum de nós estava lá para dizer fielmente como era. Mas é claro que as expectativas eram elevadas, devido ao fato da série ser produzida por ninguém menos que Shonda Rhimes (sim, a mesma de Grey's Anatomy). 

Entretanto, no final, me surpreendi negativamente. "Briedgerton" tinha tudo para ser uma boa série, mas o motivo da discórdia no arco do casal principal é questionável e a maneira que se resolveu no final não me agradou. Além disso, em certa altura somos bombardeados de apelativas cenas super hot e a série toma um desconexo rumo para o soft porn. Enfim, não sei dizer se valeu a pena. Eu gostei até certo ponto. Acho que deveriam ter tirado as dezenas de cenas hot desnecessárias e utilizado esse tempo para desenvolver melhor os personagens principais e deixar o conflito entre eles mais elaborado, mais tangível. Faria até mesmo uma modificação no final, além de não revelar o grande segredo da série (que nos livros só é revelado no terceiro ou quarto). Por fim, a classificação indicativa COM CERTEZA deveria ser revista. Definitivamente não acho que seja recomendado para menores de 16 anos. 

Fate: A Saga Winx   ★★☆☆☆

• Título original: Fate: The Winx Saga

• Classificação indicativa: 16 anos

• Estréia: 2021

• Temporadas: 1 até o momento (em produção / renovada)

• Criadores: Brian Young, Iginio Straffi

• Diretores: Hannah Quinn; Lisa James Larsson

Sinopse: Escondida em um mundo místico paralelo, a escola Alfea treinou fadas nas artes mágicas por milhares de anos, mas nunca teve uma aluna como Bloom (Abigail Cowen). Criada no mundo humano, ela é teimosa, gentil... e perigosa. Dentro dela existe um poder que pode destruir os dois mundos ou salvá-los. Para controlá-lo, ela tem que controlar suas emoções. Ela é uma adolescente. Quão difícil isso poderia ser? Fate: A Saga Winx é uma série live-action baseada na popular série infantil animada chamada Clube das Winx.

Quem não fica feliz com uma live-action do desenho que tanto gostava quando criança? No caso de "Fate - The Winx Saga", eu não fiquei. Não é que eu esperava que fosse exatamente igual ao desenho de minha infância... sabia que muita coisa seria modificada e adaptada, mas confesso que não gostei da série por muitos outros motivos que vão além da mudança do roteiro. A começar, a personagem principal, Bloom, a mais importante e com o nicho mais intrigante, ficou muito sem sal na série. Não me despertou a menor vontade de saber a história dela, nem consegui me importar com a personagem. Acho que tem a ver com a atuação, pois não gostei da atriz (Abigail Cowen) interpretando a Bloom. Em seu papel anterior, como a bruxa Dorcas na série "O Mundo Sombrio de Sabrina", ela se saiu bem melhor. Além disso, o casal que ela forma é completamente sem química, do tipo que não dá a mínima vontade de torcer para eles ficarem juntos. Inclusive, eles mudaram os casais da animação e colocaram intrigas que não existem no desenho entre as personagens. A melhor atuação, ao meu ver, foi da Sadie Soverall, que interpretou a Beatrix (personagem que é fusão das três vilãs da animação, chamadas de Trix). Mais uma que carregou a série nas costas, haha'.

Eles também retiraram uma das Winx - a Flora - e colocaram uma outra personagem no lugar, que diz ser parente dela. Eu não entendi o porquê dessa mudança, achei desnecessário, bem como o exagero em cenas de consumo de álcool e de drogas entre os adolescentes, que não acrescentam em nada no desenrolar da trama e vi muita gente falando a mesma coisa. Sinceramente, por mim não teria continuação. Na verdade, nem deveriam ter feito a primeira temporada.

  

Já assistiram alguma dessas séries? Concordam ou não com minha opinião?

Deixem nos comentários!

Ps.: Vi esse formato de post no blog "Não Me Mande Flores" e achei bacana,

resolvi fazer algo inspirado e fui autorizada pela Camila.

Au revoir ♡

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